Ter o registro e controle sobre os custos de produção são fatores fundamentais para a correta precificação dos produtos e serviços têxteis.
É esse valor serve de base para a aplicação da margem de lucro e inclusão das despesas inerentes às atividades de apoio.
No entanto, realizar esse controle de custos de forma manual abre o precedente de inúmeros erros, o que pode causar sérios problemas de gestão do empreendimento, seja na esfera financeira ou operacional.
Mas então como criar a formação do preço de venda?
Para que isso não aconteça é indispensável a avaliação constante das informações de consumos, dados financeiros, eficiência produtiva e a utilização de uma ferramenta de software que mantenha atualizada e facilmente disponíveis estas informações.
Pensando nisso, preparamos este artigo em que abordaremos algumas questões que devem ser analisadas, para que assim os gestores de empresas têxteis tenham segurança sobre o custo real do produto fabricado.
Há várias formas de realizar o cálculo dos insumos, e cada aplicação varia de acordo com o segmento empresarial e a forma de organização da estrutura operacional.
O mais utilizado é o custo médio, pois é uma metodologia de controle mais fácil, porém, nem sempre é o mais adequado.
Visto que as grandes oscilações do valor do insumo podem gerar uma visão deturpada da realidade, que por consequência pode criar uma insegurança quanto ao custo real.
O custo médio permite uma visão mais linear, pois tais oscilações de preço e quantidade são diluídas ao longo do período analisado.
Há também a metodologia PEPS — Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, algo que modifica um pouco a forma de calcular os custos dos insumos, visto que não será gerada uma média total – o cálculo do custo varia de acordo com a cronologia de aquisição e uso.
Essa metodologia proporciona a vantagem que os custos sejam acompanhados de acordo com a cronologia de ressuprimento, um fator que garante a segurança de que o custo apurado é real e será repassado ao preço de venda de forma adequada.
Ambos os casos são confiáveis e aceitos pela legislação brasileira, porém, se a gestão da sua empresa costuma ter a prática de repassar todas as oscilações de valor ao consumidor final, então a metodologia PEPS é a mais indicada, visto que sua apuração é a mais próxima do real.
Vale ressaltar que é importante utilizar um ERP têxtil para ter a correta mensuração dos custos dos insumos e para a formação do preço de venda
Além do custo dos insumos, é importante ter cautela no cálculo e apropriação dos custos da mão de obra direta e indireta na produção têxtil, pois ao somá-los (insumos e mão de obra) será obtido o custo total.
Na produção têxtil o custo da mão de obra costuma ser mensurado pela produção individual ou horas trabalhadas. Nesse contexto, é preciso ter controles que reflitam a realidade e proporcionem a segurança das informações.
Por esse motivo é necessário que a empresa invista em um sistema para confecção, para que assim tais controles e gerenciamento das informações ocorram de forma automatizada, o que diminui os índices de erros no cálculo dos custos de mão de obra direta e indireta.
Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas empresas têxteis é o fato da sua produção ser unitária e os seus insumos serem em lotes.
Nesse caso, calcular os custos se torna mais complexo, pois será necessário realizar o rateio dos custos com base no fracionamento.
Um ERP têxtil pode, por exemplo, fracionar o custo de um rolo de tecido com base nas peças produzidas com esse insumo, evitando falhas no processo de apropriação do custo unitário por peça produzida.
Além disso, esse rateio dos custos e fracionamentos de forma adequada garantem a aplicação correta dos preços de venda, um fator determinante para gerar vantagens competitivas diante dos principais concorrentes.
Como você pode perceber, ao adotar um bom sistema para confecção a gestão da sua empresa terá a certeza e segurança que os custos apurados são os reais. Além disso, evitará informações deturpadas nos seus relatórios e demonstrações contábeis.
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